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Barbárie avança na Faixa de Gaza; ONU segue em impasse

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Mundo – A guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas tem sido marcada pela escalada da violência. Nessa terça-feira (17/10), o conflito ganhou novos tons de barbárie. Um hospital na Faixa de Gaza foi atingido por um foguete e, de acordo com autoridades palestinas, mais de 500 pessoas morreram, sendo a maior parte mulheres e crianças.

Em paralelo, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)decidiu adiar uma reunião marcada para essa terça (17/10), em que seria deliberada uma resolução para frear o conflito. A decisão ocorreu após o bombardeio ao hospital, mas não foi informado se haveria relação entre as duas situações.

As autoridades palestinas acusam nominalmente o governo de Israel pelo ataque ao hospital. Desde o último dia 7/10, quando o grupo radical Hamas atacou Israel, o país tem promovido ataques aéreos contra a Faixa de Gaza.

Nesta quarta-feira (18/10), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chega a Israel para um encontro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele se encontraria, na Jordânia, com representantes da Palestina, Jordânia e do Egito, que cancelaram o encontro, após o hospital ter sido atingido.

O governo dos Estados Unidos tem defendido o direito de Israel de retaliar a ação do Hamas com bombardeios na Faixa de Gaza.

Reação internacional

Mesmo em meio à dúvida de quem seria o responsável, o bombardeio ao hospital gerou uma série de condenações internacionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do X (antigo Twitter), condenou o ataque ao hospital.

“A OMS condena veementemente o ataque ao Hospital Al Ahli Arab, no norte da Faixa de Gaza. O hospital estava operacional, com pacientes, profissionais de saúde e prestadores de cuidados e pessoas deslocadas internamente abrigadas. Os primeiros relatórios indicam centenas de mortos e feridos”, observou.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) acompanhou a OMS e repudiou o bombardeio. “Nós pedimos que seja garantida proteção a todos os civis, incluindo crianças e a infraestrutura em que elas possam confiar. Nós precisamos de um cessar fogo imediato e acesso humanitário”, disse.

 


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