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Alemanha reabre parte do comércio após um mês fechado em meio a crise do Covid-19

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Mundo – A Alemanha se prepara para uma nova etapa nesta segunda-feira (20): parte do comércio, fechado há mais de um mês, volta a funcionar. Para dar certo, o governo quer manter o número de internações em queda, aumentar ainda mais a testagem e garantir que a população permaneça em distanciamento social.

A decisão foi tomada pela primeira-ministra Angela Merkel, em conjunto com os governadores, e ela deixou claro que a volta à normalidade será lenta e cautelosa, além de ter demonstrado sua preocupação com um possível relaxamento da população com as restrições. São os números da Alemanha na pandemia que sustentam as novas medidas.

Os casos de curados já são maiores do que os de internados. O país faz entre 500 e 600 mil testes por semana, muito mais do que Estados Unidos e Reino Unido, por exemplo.

A Bélgica, que tem um dos maiores índices de morte por número de habitantes, registrou nas últimas 24 horas o número mais baixo de internações pela Covid-19 desde o dia 19 de março, com 232, de acordo com as autoridades de saúde do país. Por outro lado, foram 160 novos óbitos.

O ator e cineasta britânico Idris Elba lançou nesta segunda-feira (20) um novo fundo das Nações Unidas para ajudar agricultores de países mais pobres, pedindo às economias mais ricas que “ajudem a evitar fome e sofrimento desnecessários” decorrentes da pandemia de coronavírus. Elba e sua esposa, a modelo e ativista Sabrina Dhowre, foram diagnosticados com a Covid-19, em março, mas não apresentaram sintomas graves.

O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, agência das Nações Unidas que promove o desenvolvimento rural, da qual o casal se tornou embaixador, disse que investirá 40 milhões de dólares no novo fundo para combater os efeitos da pandemia na produção de alimentos, acesso ao mercado e emprego nos países em desenvolvimento.
O Príncipe Philip, de 98 anos, marido da Rainha Elizabeth, deu uma rara declaração nesta segunda-feira (20), para agradecer aos que estão trabalhando no combate ao coronavírus. “Eu queria reconhecer o trabalho vital e urgente que está sendo feito por muitos para combater a pandemia; por aqueles nas profissões médicas e científicas, em universidades e instituições de pesquisa, todos unidos em trabalhar para nos proteger da Covid-19”, disse ele, que ainda exaltou outros trabalhadores de serviços essenciais.

Ainda no Reino Unido, confira o relato de uma chefe de UTI de Londres sobre como é trabalhar durante a pandemia do coronavírus e ter de, entre outras coisas, “desligar os respiradores para as pessoas morrerem em paz”.

O número diário de mortes por coronavírus na Espanha ficou abaixo de 400 pela primeira vez em quatro semanas, com 399 vítimas fatais anunciadas nesta segunda-feira, informou o ministério da Saúde. Esta é a menor marca de óbitos em 24 horas desde 22 de março, quando o país registrou 394. Terceiro país no mundo com mais falecimentos provocados pela COVID-19, a Espanha já soma 20.852 desde o início da epidemia.

A Europa ultrapassou, neste domingo (19), a marca de 100 mil mortes por Covid-19. Foram registrados mais de 1 milhão de infecções no continente, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins.

Já nos Estados Unidos as mortes ultrapassaram 40 mil. A quantidade de óbitos é a maior para um único país em todo o globo. Ainda de acordo com o monitoramento da universidade, o país registra mais de 740 mil casos confirmados do novo coronavírus.

O número global de mortes por coronavírus chegou a 164 mil pessoas. São mais de 2,4 milhões de casos em todo o mundo.

No Brasil, o balanço do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (19), apontava 2.462 mortes e 38.654 casos confirmados.

Fonte: G1


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