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Maus caminhos: Negado o pedido de prisão domiciliar para o ex-secretário Afonso Lobo ex secretário da SEFAZ

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Manaus – O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de prisão domiciliar para o ex-secretário de Estado de Fazenda (Sefaz) Afonso Lobo. A decisão é assinada pelo ministro Nerfi Cordeiro, no dia 21 de fevereiro e publicada hoje.

Lobo foi preso preventivamente no dia 13 de dezembro de 2017, na operação “Custo Político”, da Polícia Federal, e beneficiado com a prisão domiciliar no dia 24 de janeiro por decisão do juiz Ricardo Salles durante o plantão judiciário, mas retornou.

De acordo com denúncia, Afonso Lobo foi titular da Sefaz, no período da gestão do Instituto Novos Caminhos, e utilizava-se de tal condição para, em troca do pagamento de vantagens indevidas das mais variadas espécies, dar prioridade e agilidade às liberações de recursos públicos, mediante atos de ofício.

Levantamento feito pela Polícia Federal (PF) aponta que Afonso Lobo teria recebido R$ 2,2 milhões em vantagens indevidas, sendo R$ 1,6 milhão em propina. Lobo, até então é o ex-secretário que recebeu propina pelo maior período – 32 meses, de acordo com a PF, em parcelas mensais de R$ 50 mil. Segundo o levantamento, R$ 600 mil Lobo recebeu por meio de transferências das empresas de Mouhamad para as empresas Lorcam e Fato Online; R$ 9,5 mil em ingressos para eventos; R$ 3 mil em diárias de hotéis; e R$ 33,2 mil em vinhos.

 


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