Campanha de vacinação antirrábica em animais segue até dezembro em Manaus; saiba mais
Manaus – A Campanha de Vacinação Antirrábica Animal 2024, iniciada no dia 1º de outubro, já garantiu a imunização de 66 mil animais, entre cães e gatos, na capital. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é vacinar 295.077 animais, sendo 215.077 cães e 80 mil gatos. A campanha se estende até o dia 20 de dezembro.
Os 182 vacinadores e registradores a serviço da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) estão atuando em todas as zonas geográficas da cidade, levando as vacinas de casa em casa, no horário das 8h às 12h, de segunda-feira a sábado.
Para receber a vacina o animal precisa estar em boas condições de saúde e ter acima de três meses de idade. A vacina é obrigatória e anualmente cães e gatos devem receber a proteção vacinal contra o vírus Lyssavirus.
A sede do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), localizada na avenida Brasil s/nº, no bairro Compensa, zona oeste, oferta a vacina antirrábica de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, e aos sábados, das 8h às 12h, durante todo o ano.
A outra base de saúde que está ofertando o imunizante é o Centro de Convivência Prefeito José Fernandes, situado na rua Barreirinha, no bairro São José, que atende de segunda-feira a sábado, das 8h às 12h.
O diretor do CCZ, Rodrigo Araújo, informa que cães e gatos, em bom estado de saúde, a partir dos três meses de idade, podem receber o imunobiológico.
“É importante que a população receba bem os vacinadores, que estão devidamente identificados com uniformes, ajudando as equipes no trabalho de contenção dos animais, no momento da aplicação da vacina. Nós colocamos os números de WhatsApp 98842 8359 e 98842- 8484 para esclarecer as dúvidas e orientar a população”, reforça.
Zoonose causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, transmitida por mamíferos, a raiva pode ser transmitida dos animais para os seres humanos por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura, a partir do contato com a saliva de um animal infectado.
Os animais domésticos, como os cães e os gatos, e silvestres, em especial morcegos e macacos, são os principais transmissores.
Registros
Na capital não há casos de raiva, tanto humana, quanto animal, desde o ano 1985. No Amazonas, os últimos registros de casos de raiva são referentes ao ano de 2017, em Barcelos, com três casos e dois óbitos, com o animal agressor sendo morcego (Quiróptero).