Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Cão fará busca por drogas no CDPM II

Compartilhe
Cão fará busca por drogas no CDPM II
 Labrador vai atuar dentro dos pavilhões e nas saídas das visitas
Manaus – Neste sábado (02/02), o Centro de Detenção Provisória Masculina II (CDPM II), em Manaus, recebe um novo colaborador. Kimball é um labrador de um ano e meio, com habilidades especiais de faro, e irá atuar ao lado dos agentes de ressocialização da unidade na busca por drogas e materiais ilícitos dentro das celas.
 
“Nossa expectativa é reduzir a zero a entrada de entorpecentes nos pavilhões”, adianta o gerente do CDPM II, Eliel Correia Ferreira. O trabalho é uma parceria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Embrasil Serviços – empresa responsável pela cogestão da unidade prisional – e a Amazonas Fauna e Flora.
 
O cão irá atuar dentro dos pavilhões, especialmente nos dias de visita (sextas-feiras e sábados). “A cada fim de visita, ele entrará nas celas para farejar algo que, mesmo raro, possa ter passado pelo raio-x e pelo scanner corporal”, explica o gerente. “Ele também irá auxiliar na verificação de materiais de limpeza e higiene que são trazidos pelas famílias às quartas-feiras”, completa.

Kimball chega para reforçar o time de dez cães adestrados que já atuam na segurança do CDPM II. “Nossos cães ajudam no patrulhamento da área externa, na vigilância dos presos da remição, na abertura e fechamento das celas, quando o clima interno está agitado e em qualquer situação em que o agente seja colocado em perigo. Eles estão aqui para auxiliar e evitar um mal maior”, lembra o major da Polícia Militar (PM) do Amazonas, Paulo Padilha, responsável pelo adestramento dos cães.

Treinamento contínuo – Padilha, que foi comandante do Canil da PM por quatro anos, conta que o treinamento dos animais é contínuo e leva, em média, um ano para deixá-los aptos a atuar na segurança. “Todos os cães, independente da atividade, precisam ter dois ‘drives’ (impulsos): caça e presa. A partir destas habilidades, treinamos eles para faro, explosivo, narcótico, celular e guarda”, explica.

 
O treinamento inclui muita brincadeira. “Usamos a vontade natural do cão por morder algo para brincar. Direcionamos esta brincadeira para a atividade que queremos desenvolver nele, neste caso, o faro. Assim, o adestramento se torna prazeroso, não implicando em sofrimento ao animal”, completa o major.


Banner FIGA2025

Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais