Vidente afirma ter recebido mensagem de Djidja Cardoso: ‘Mulher pode m0rrer na cela’; veja vídeo
Brasil – A vidente Chaline Grazik, conhecida por suas previsões polêmicas, voltou a ser destaque nas redes sociais neste domingo (9), ao afirmar ter recebido uma mensagem psicografada de Dijdja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi Garantido, que foi encontrada morta em sua residência no último dia 28 de maio.
Em uma publicação que rapidamente se espalhou pelas plataformas digitais, Chaline compartilhou uma carta que, segundo ela, foi transmitida pelo espírito de Dijdja. Na mensagem, a sensitiva afirma que Dijdja está se comunicando com uma mulher que estaria “dentro da cela”, referindo-se à mãe da ex-sinhazinha. De acordo com a mensagem recebida, essa pessoa pode estar prestes a falecer.
“Gente, eu vou deixar uma mensagem aqui que eu recebi, canalizei, tá, da ex-sinhazinha. Então, ela fala assim, algumas vezes ela se sentiu estranha, como se ela não tivesse no corpo dela naquele instante. Umas semanas antes, ela fala aqui na carta que ela foi na amiga dela e comentou que se sentia mal, que ela tinha ânsia de vômito. Ela disse que só teve permissão de vir passar esse recado por conta de um atento e ela falou pra mim agora que ela se comunica com a mãe dela, dentro da cela ou com uma mulher que está lá dentro da cela. E essa mulher, vocês vão ver relatos dela se comunicando com ela. Essa mulher pode vir a óbito”, declarou Chaline em seu vídeo.
A declaração da vidente gerou uma onda de reações de internautas, levando ao fechamento dos comentários na publicação. Muitas pessoas expressaram preocupação e curiosidade sobre a identidade da mulher mencionada na mensagem e as circunstâncias em torno da morte de Dijdja Cardoso.
Chaline Grazik ganhou notoriedade por prever no ano passado uma “grande enchente” no Brasil.
Veja o vídeo:
Leia a carta completa:
“Algumas vezes me sentia extremamente estranha, como se eu estivesse fora do meu corpo, uma sensação de estar aérea… não sei explicar mas, como se eu não habitasse mais em mim. Semanas antes do meu corpo deixar a vida terrena, eu fui visitar uma amiga, eu comentei com ela que estava me sentindo mal!!! Que tinha algo de errado comigo, eu sentia espasmos musculares toda hora como se meu corpo quisesse sair de mim. O tempo foi passando e eu me sentia mal, tontura, ânsia de vômito! Mas ao mesmo tempo, precisava algo que me preenchia! Eu confesso, eu não estou bem. Ainda estou em tratamento espiritual, só tive permissão para falar aqui, pelo fato que preciso deixar um grande alerta!
Não confiem suas vidas a pessoas, não deixem seus sonhos nas mãos de terceiros! Não se deslumbrem! Ah, meu Senhor, eu queria que fosse diferente. Mas apesar de toda dor, de falta de sabedoria, eu sei que era pra ser assim! Talvez não dessa forma tão grave, mas sim era pra ser!
Eu me alimentava “daquilo”, no começo uma sensação boa, eu não tinha como sair, porque pra mim era bom! E as pessoas ao meu redor também gostavam… só que eu preciso deixar um atento aqui… tem algo muito forte nessa substância que muitas outras pessoas fizeram uso! Eu só queria pedir a Deus, pois ainda não estou junto dele! Que me desse uma chance de fazer diferente… não esqueço do homem que me fez mal e riu, eu não consigo! Espero que aqui eu entenda e isso passe! Pois soube que aqui, mais duas pessoas estão por vir pelo mesmo motivo… aí eu preciso de luz, luz…”.
Morte Investigada
As investigações sobre a morte de Dijdja Cardoso, 32 anos, estão sendo conduzidas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Dijdja foi encontrada sem vida na manhã de 28 de maio, em sua residência no bairro Cidade Nova.
Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe da vítima, estão presos por comandarem uma seita chamada ‘Pai, Mãe, Vida’, que levava pessoas a usarem entorpecentes. A suspeita é que Dijdja possa ter sofrido uma overdose de ketamina durante um dos rituais da seita.
“Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da ketamina, iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, explicou o delegado Danniel Antony, adjunto da DEHS.
Segundo o delegado, a morte dela está envolta na possibilidade do uso excessivo de medicamentos narcolépticos e psicotrópicos. “Estamos investigando a situação, mas a questão da autoria de alguém que possa tê-la medicado ainda está sob investigação. Estamos em uma fase preliminar em relação à coleta de depoimentos e informações, incluindo áudios e mídias que circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens, para verificar sua veracidade”, detalhou Antony.