Brasília Amapá |
Manaus

Vice-presidente Mourão é totalmente a favor do Presidente Bolsonaro

Compartilhe

Brasil – Durante entrevista cedida à CNN Brasil, na tarde desta quinta-feira (26), o vice-presidente Hamilton Morão defende a preocupação do presidente Jair Bolsonaro em relação à economia e saúde do País.

De acordo com Mourão, há uma grande preocupação do presidente diante da crise deflagrada pelo coronavírus. O posicionamento de Bolsonaro, presa pelo equilíbrio entre salvar vidas e manter o emprego da população para que não haja desigualdade. Mourão declara que esse posicionamento não está relacionado com eleição, mas sim com o bem estar das pessoas, tanto salvando vidas como garantindo empregos.

Hamilton Mourão defendeu que as medidas de isolamento adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus sejam reavaliadas “sem paixões” e seguindo critérios técnicos. O presidente Jair Bolsonaro, tem criticado as restrições impostas em alguns estados e cidades, alegando que a economia do país não pode parar.

Segundo Mourão, essa revisão deve ser feita apenas após o término do prazo das medidas já implementadas.

“Transcorridos esses primeiros 15 dias de medidas mais coercitivas, que foram deflagradas de norte a sul e de leste a oeste do país, que se faça uma avaliação sem paixões, buscando então delimitar as áreas onde estão concentradas a epidemia e a forma como ela vem se difundindo”, afirmou.

O vice-presidente negou que estivesse reprovando a postura de Bolsonaro quando sacudiu a cabeça durante uma repreensão ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em reunião. Mourão disse que estava “constrangido” e que isso “poderia ter sido evitado” tanto por Doria, quanto por Bolsonaro.

“Eu creio que os diversos entes da federação, cada um dentro das suas atribuições, têm que entender que nós temos que trabalhar dentro de uma ação conjunta e deixar de lado as suas paixões políticas no momento”, afirmou.

O vice-presidente afirmou ainda que vê risco de caos social no Brasil, decorrente do caos econômico, caso a atual situação se prolongue por mais alguns meses. Apesar disso, ele pondera que Bolsonaro usou uma “figura de linguagem” ao falar de risco à democracia no país. Ele aponta que as Forças Armadas estariam prontas para intervir de acordo com as previsões constitucionais, com instrumentos como o estado de sítio, mas que julga que isso não será necessário.

fonte: CNN Brasil


...........

Siga-nos no Google News Portal CM7