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Starlink reafirma bloqueio de acesso ao X no Brasil em carta ao Governo e Anatel

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Brasil – A provedora de internet Starlink enviou uma carta ao governo brasileiro e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para reafirmar que suspendeu o acesso ao X no país.

O documento, assinado pelo advogado Tomás Filipe Schoeller Paiva, foi endereçado ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e ao presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri.

A empresa de telecomunicações, que também é propriedade do bilionário Elon Musk, começou a derrubar a rede social a partir da última quarta-feira, 4 de setembro, cinco dias após a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

A suspensão do X na Starlink atingiu quase 224.500 pontos de acesso à internet.

Na carta endereçada a Juscelino, a Starlink afirma ter comunicado e comprovado o bloqueio do X à Anatel. Diz ainda que a agência confirmou ao STF o cumprimento da medida.

Starlink protesta, recua e acata ordem

A Starlink anunciou na terça-feira, 3 de setembro, que cumpriria a ordem do ministro Alexandre de Moraes para bloquear o acesso ao X no Brasil.

Como mostramos, a empresa de Elon Musk havia anunciado anteriormente que não acataria a decisão do ministro do STF.

Em tom de protesto, a empresa iniciou o comunicado, publicado no X, se dirigindo aos seus usuários: “Para nossos clientes no Brasil (que podem não conseguir ler isto devido ao bloqueio de X por Alexandre de Moraes)”.

“O time da Starlink está fazendo todo o possível para mantê-los conectados. Após a decisão de Alexandre de Moraes que bloqueou os bens da Starlink e impede que a empresa faça transações financeiras no Brasil, começamos imediatamente os procedimentos legais no STF explicando a grande ilegalidade da determinação e pedindo para que a Corte desbloqueie nossos ativos”, acrescenta.

A Starlink teve seus recursos bloqueados por decisão de Moraes para garantir o pagamento de multas aplicadas ao X pela manutenção de perfis com ordem de suspensão. Dentre eles, está o do senador Marcos Do Val (Podemos-ES).

O fato do X descumprir a derrubada dessas contas, somada à ausência de representante legal no Brasil, foi o que levou à suspensão da plataforma em todo o país.

Com informações do O Antagonista. 


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