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Seguro além da vida: Pai de santo e viúva matam homem para abrir centro espírita

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Brasil – A víuva Andreia Ramos Cortes, foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver do companheiro, o motorista de aplicativo Alberto de Oliveira Gomes, e confessou participação nos crimes, mas disse estar sendo pressionada a cometê-los por seu pai de santo, Marcos Filipe Oliveira Santana.

Ao ser ouvida na delegacia, a mulher relatou que, com o valor de duas apólices de seguro de vida da vítima, que somam R$ 600 mil, eles abririam um novo centro espírita.

Desdobramento do caso

Bombeiros lotados no quartel do Alto da Boa Vista e responsáveis pela ocorrência relataram que, após serem abordados por Andreia em 4 de outubro, foram até o local onde havia sido localizado o corpo de Alberto. Chegando lá, os militares contaram que um homem negro, de aproximadamente 40 anos, afirmou que o encontro do cadáver se deu com o auxílio de uma “pomba gira”, que lhe indicara onde procurar.

Ao ser questionado, o pai de santo Marcos Filipe afirmou que, no dia do suposto desaparecimento de Alberto, estava em seu barracão espírita com Andreia. Ele contou ter realizado sua rotina de trabalhos com a ajuda da mulher, que seria sua filha de santo, até as 22h30. Como o inquérito apontou ela estava no Alto da Boa Vista nesse horário, as informações prestadas por ele evidenciam seu envolvimento direto nos crimes que estão sendo investigados.

O crime

A mulher disse aos agentes, de maneira informal, que teria dado ao companheiro um suco com sedativo para deixá-lo desacordado. Segundo ela, foi usado Clonazepan, medicamente que inibe as funções do sistema nervoso central e permite alguma sedação.

O combinado seria que o pai de santo terminasse o “serviço”. O corpo da vítima encontrado oito dias depois, na tarde de 4 de outubro, já em adiantado estado de decomposição.

 


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