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Mulher espancada com mais de 60 socos pelo namorado mostra o rosto após cirurgia de reconstrução; veja

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Mulher espancada com mais de 60 socos pelo namorado mostra o rosto após cirurgia de reconstrução; veja

Brasil – Juliana Soares, 35 anos, vítima de uma agressão brutal cometida pelo então namorado no último dia 26 de julho, reapareceu publicamente nesta sexta-feira (8) após se submeter a uma cirurgia de reconstrução facial que durou mais de sete horas. O procedimento foi realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal, e envolveu uma equipe multidisciplinar especializada em trauma crânio-facial.

A paciente apresentava múltiplas fraturas nos ossos da face e do maxilar, decorrentes de mais de 60 socos desferidos pelo agressor dentro do elevador de um condomínio residencial. A violência foi registrada por câmeras de segurança do prédio e serviu como principal prova para a prisão em flagrante de Igor Eduardo Pereira Cabral, 36, ex-jogador profissional de basquete, que permanece detido preventivamente na Cadeia Pública Dinorá Simas. Ele responde por tentativa de feminicídio, com motivação, segundo a polícia, relacionada a ciúmes.

Complexidade cirúrgica

De acordo com o cirurgião responsável pelo caso, a gravidade das fraturas exigiu a utilização de placas de titânio mais rígidas e de alta fixação, com o objetivo de reconstituir a estrutura óssea da face e garantir a estabilidade do esqueleto facial. As áreas mais comprometidas incluíam o osso zigomático (maçã do rosto), o osso nasal, o assoalho da órbita ocular e a mandíbula.

Além da abordagem reconstrutiva óssea, foi necessária a atuação de profissionais de cirurgia bucomaxilofacial, otorrinolaringologia e fisioterapia especializada em reabilitação facial. Juliana iniciou sessões de laserterapia nos últimos dias, tratamento indicado para redução de edema, estímulo à regeneração tecidual e alívio da dor pós-operatória.

Apesar da resposta positiva nas primeiras etapas da recuperação, os médicos alertam que a paciente pode desenvolver sequelas permanentes, como assimetrias faciais, limitações funcionais na mastigação, disfunções articulares da mandíbula e danos neurossensoriais, especialmente na região infraorbital.

Juliana segue acompanhada por uma equipe de apoio psicológico e assistência jurídica, além do suporte clínico e cirúrgico contínuo. A família informou que ela permanece em repouso domiciliar, em local não divulgado, e que ainda será submetida a novas avaliações para definição de eventuais intervenções complementares.



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