Mesmo com resultados positivos da Proxulatamida contra a Covid-19, pesquisadores são perseguidos por seus estudos
Na esperança de salvar vidas, um grupo de cientistas brasileiros e norte-americanos iniciaram o estudo do medicamento antiandrogênico Proxulatamida. A iniciativa da equipe surgiu da necessidade diante da pandemia da covid-19, que já tirou mais de 4,44 milhões de vidas em todo o mundo.
Uma recente pesquisa mostrou resultados eficazes no uso do medicamento antiandrogênico em pacientes, com redução de 77,7% no número de mortes, e de 92,2% no uso do medicamento de uso integral no combate à Covid-19.
Em Manaus, o Grupo Samel foi pioneiro no experimento da Proxulatamida. Tendo sido testada, na primeira fase, em 235 (duzentos e trinta e cinco) pacientes, selecionados nos primeiros dias de internação, provocou uma diminuição do tempo de hospitalização em 70%, além de redução no número de mortes em mais de 50% e intubação em mais de 70%.
Os estudos da Samel no uso do fármaco, para tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19, se estenderam, e realizou uma colaboração com o Hospital Barrio Obreiro, em Assunção, capital do Paraguai, ao realizar o teste com fármaco em 25 pacientes, muitos em estado grave. O uso emergencial do medicamento já é utilizado em demais continentes, como a África e na região da Índia.
Há hoje, no Brasil, uma tendência à politização de qualquer tratamento terapêutico contra a Covid-19, ignorando alternativas antes mesmo destas serem testadas. Um exemplo disso é a CPI da Covid, que no dia 18 de junho deste ano rechaçou Ricardo Zimerman, que tentava colocar o assunto em pauta, mas foi silenciado por senadores. Os políticos abandonaram a comissão e o relator Renan Calheiros alegou que não iria debater o uso de medicamentos, segundo ele, ˜comprovadamente ineficazes˜.
Contudo, há dados cientificamente comprovados, assim como também quem duvide da eficácia do experimento e da ciência. Quem possui preferência por continuar vivendo ignorantemente, baseando suas crenças apenas em conhecimento empírico, é o verdadeiro negacionista.
