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Governo de SP estima público de 1 milhão no protesto de domingo

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SÃO PAULO – O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse na manhã desta quarta-feira que a estimativa de público para o protesto no próximo domingo em São Paulo é de 1 milhão de pessoas. O ato, na Avenida Paulista, está sendo organizado por movimentos na internet que são a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e contra o PT.

— Nós estamos trabalhando com a hipótese máxima que foi em 15 de março de 1 milhão de pessoas — disse Moraes.

Nesta manhã, o titular da pasta esteve reunido com o comando da Polícia Militar para acertar os detalhes da segurança da manifestação na Paulista e também do ato pró-Dilma na Praça Roosevelt, no centro da capital. Segundo ele, a secretaria ainda não foi informada oficialmente da existência da manifestação de apoio à presidente.

— Se até o final desta tarde eles não nos procurarem, nós vamos entrar em contato, eles que estão anunciando o protesto pelas redes sociais, para definir o local e as questões de segurança.

Moraes reiterou o que havia dito o governador Geraldo Alckmin (PSDB) na última terça-feira sobre a impossibilidade dos dois grupos se manifestarem na avenida Paulista ao mesmo tempo.

— Não é constitucionalmente possível, e nós não vamos autorizar que dois grupos antagônicos se manifestem no mesmo local e no mesmo horário — disse.

O secretário assegurou, no entanto, que os dois grupos têm o direito de protestar e poderão fazê-lo com segurança, desde de que em locais diferentes.

— Para a Secretaria de Segurança Pública não importa o objeto da manifestação. Desde que elas sejam em lugares diferentes, não tem problema.

Moraes também detalhou brevemente o esquema de segurança para domingo. Segundo ele, serão instaladas na Avenida Paulista 12 bases da Polícia Militar. O número de policiais envolvidos não foi divulgado por “questões estratégicas”.

Policiais militares e civis também estarão presentes nas estações de metrô para garantir que não haja confronto entre os grupos contrários durante o trajeto. O secretário pediu aos manifestantes de ambos os lados “bom senso”.

— É mais ou menos como um jogo de futebol. Você não vai na torcida do Corinthians com uma camisa do Palmeiras.

À tarde, a PM se reúne com representantes dos movimentos que protestarão na Paulista para definir localização de carros de som e outras questões de segurança. Moraes já adiantou que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), cuja sede fica na avenida, pediu permissão para instalar um palco ali.





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