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Geração precoce: vida sexu4l de brasileiros está começando aos 13 anos, diz pesquisa

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Brasil – Uma pesquisa recente aponta que 28,5% dos adolescentes entre 13 e 15 anos já iniciaram suas vidas s3xu@is, ao mesmo tempo em que caiu 22,3% o uso de preservativo durante o s3xo entre o mesmo grupo.

O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com os ministérios da Saúde e da Educação.

Os dados são preocupantes, uma vez que o s3x0 sem uso de preservativos, além de poder ocasionar uma gravidez indesejada, também traz riscos de exposição a infecções s3xualmente transmissíveis.

Em entrevista à Revista Galileu, o médico urologista Daniel Suslik aponta como um dos motivos da queda do uso da camisinha um “medo” menor do HIV.

“A geração da década de 1980 se acostumou de forma rápida ao uso do preservativo por conta do medo do HIV, que era uma doença praticamente sem opção de tratamento e que levava à morte rapidamente. Fomos pautados pelo medo. Mas hoje o HIV é visto como uma doença crônica e muitos adolescentes nem o conhecem ou não se preocupam com ele. Por isso não dão importância para a proteção da relação s3xual”, disse

Iniciação sexual

A PeNSE 2019 indicou que 35,4% dos estudantes de 13 a 17 anos já tiveram relação sexual alguma vez na vida. A análise por sexo mostrou que 39,9% dos meninos dessa faixa etária já tiveram relação sexual ao menos uma vez, enquanto entre as meninas esse percentual foi de 31,0%.

A primeira vez

36,6% dos adolescentes que já tiveram alguma relação sexual tinham 13 anos ou menos de idade na sua primeira experiência sexual. A pesquisa apontou, ainda, que, nessa faixa de idade (13 anos ou menos), os mais precoces foram os meninos (44,7%) e os estudantes da rede pública (37,4%).

Métodos de prevenção

O percentual de estudantes que revelou ter usado camisinha ou preservativo na primeira relação sexual foi de 63,3%, em 2019, sendo a maior parte composta por meninas (66,1%) e escolares da rede privada (66,0%). Já na última vez que se relacionaram sexualmente, 59,1% dos estudantes usaram preservativo; o que demonstra que parte deles deixou de usar preservativos nas relações sexuais.

A pílula anticoncepcional foi o método contraceptivo mais utilizado pelos escolares (52,6%). Em segundo lugar, está a pílula do dia seguinte, com 17,3% de utilização pelos adolescentes entrevistados. A PeNSE 2019 revelou que 45,5% das meninas de 13 a 17 anos que já tiveram relação sexual fizeram uso da pílula do dia seguinte ao menos uma vez na vida.

 

Orientações na escola sobre sexualidade

82,1% dos estudantes de 13 a 17 anos de idade receberam informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e HIV/Aids na escola;

67,6% receberam, na escola, orientações de como adquirir preservativos gratuitos; e

75,5% dos estudantes disseram receber informações na escola sobre a prevenção de gravidez.

 

Fonte: Metrópoles e IBGE


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