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Dentista que ‘pagava de fina’ obrigava funcionários a tirarem a roupa e ainda fazia strip-tease; veja vídeo

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Brasil – Ex-funcionários de uma clínica odontológica de São Paulo denunciaram, nessa última semana, a proprietária Larissa Bressan, de 35 anos, por assédio moral e sexual que, conforme eles, ocorriam dentro da clínica no horário de trabalho. O caso foi divulgado em uma reportagem pelo Fantástico.

De acordo com a denúncia deles, a mulher obrigava os subordinados a tirarem a roupa na frente de colegas e ela própria se despia no meio do expediente para todos verem.

Em entrevista, todos os ex-funcionários relataram a mesma versão da denúncia. Ainda segundo eles, tinham pessoas que trabalharam um dia só; outros, alguns meses, e poucas pessoas, por mais de um ano.

“Ela abaixava as calças, mostrava as partes dela íntimas. E ela passava a mão, fazia as pessoas cheirarem”, relata uma ex-funcionária.

“Com os pacientes, ela era a doutora perfeita. Mas, por trás daquelas paredes com os funcionários, era totalmente diferente”, diz um ex-funcionário.

Além das situações de assédio, os denunciantes disseram que abandonaram o consultório porque eram obrigados a participar quase todos os dias de reuniões em que Larissa berrava e os ameaçava. Bastava um deslize de alguém, mesmo sendo pequeno, para o dia se transformar em um pesadelo. Um dos funcionários gravou uma das reuniões que Larissa fez. Confira:

“Como é que você me pega uma coisa que é 110 e me enfia 220 se tem uma etiqueta gigantesca com 110? Não acredito, vocês queimaram o motor elétrico de novo. Eu juro por Deus, que se eu tivesse a possibilidade, se eu pudesse, eu te jogava do 12º andar”, diz a dentista em áudio gravado nas reuniões.

Em outro vídeo, Larissa humilha os subordinados; neste áudio a seguir, Larissa fala que eles não têm estudo e que devem ir colocar uma barraquinha de camelô na 25 de março.

“E não quer tomar xingo, abre o consultório de vocês. Você é formado em que? Nada, você não é formado em nada. Abre uma casinha de camelô na 25, sai gritando igual eu saí. Não tá feliz, vai embora!”

Veja

O perfil dos funcionários era quase sempre o mesmo: jovens, muitas vezes no primeiro emprego, sem ensino superior e que dependiam do salário de pouco mais de R$ 1 mil.

Na semana passada, dois ex-funcionários entraram na Justiça trabalhista contra a ex-chefe. As primeiras audiências entre Larissa e os ex-empregados já foram marcadas.

A defesa de Larissa Bressan disse, em nota, que “em 11 anos de consultório, nunca houve notícia a respeito dos fatos” narrados na reportagem nem “qualquer reclamação formal”, que “em nenhum momento esses funcionários a procuraram para uma conversa”. Afirmou também que “os ataques à honra da cirurgiã-dentista começaram após a demissão de um funcionário”. E que ela é alvo de uma “campanha de discurso de ódio”, “com intuito de prejudicar alguém que sempre levou muito a sério sua profissão”.

 

*Com informações do Metrópoles*


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