Covardia: jovem é espanc4do por bando após se defender na saída da escola; veja vídeo
Brasil – Um episódio lamentável deixou a comunidade escolar do Colégio Estadual Francisco Caldeira Alvarenga, em Paciência, Zona Oeste do Rio de Janeiro, perplexa nesta segunda-feira (12). Um adolescente de 16 anos, Alysson Sancler Almeida Silva, foi brutalmente agredido por mais de seis colegas, todos vestindo o uniforme da escola, em uma cena que foi gravada e circula nas redes sociais.
Nas imagens angustiantes, é possível ver o jovem caído sendo golpeado repetidamente, enquanto seus agressores o cercam. Alysson, um praticante de jiu-jítsu, teria reagido durante a briga, derrubando um dos seus rivais. Esse ato parece ter desencadeado uma reação violenta por parte do grupo, resultando nas sérias agressões sofridas pelo adolescente.
Veja vídeo:
Apesar das pancadas na cabeça, Alysson teve a sorte de não apresentar lesões graves, como confirmado pelos exames médicos realizados no Hospital Pedro II, onde recebeu tratamento e já recebeu alta. Sua irmã, Layanne Almeida, expressou alívio por não haver danos graves, mas destacou a brutalidade do ataque e a preocupação com a segurança nos arredores da escola.
“Foi desesperador! Nosso medo era de sequelas. Até mesmo os médicos ficaram surpresos de não ter dado nada na tomografia”, disse Layanne, preocupada com a falta de segurança na área. Ela explicou que a família cogitou a possibilidade de transferir Alysson para outra escola, mas ele recusou a ideia.
Segundo Layanne, o irmão vem se destacando na escola e no esporte, o que pode ter despertado inveja em alguns colegas. A ausência de medidas de segurança adequadas nos arredores da instituição preocupa a família, que espera que a escola tome medidas para evitar incidentes futuros.
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) lamentou profundamente o ocorrido e afirmou estar oferecendo apoio psicológico à vítima e sua família. Medidas disciplinares serão tomadas contra os agressores, com a colaboração do Conselho Tutelar local.
O caso foi registrado na 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz), e a Polícia Civil está investigando para identificar os envolvidos na agressão. Enquanto isso, a comunidade escolar aguarda respostas e ações concretas para garantir a segurança dos estudantes.
