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Com apenas 5 anos, menino brasileiro descobre 15 asteróides e ganha prêmio da NASA

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Com apenas 5 anos, menino brasileiro descobre 15 asteróides e ganha prêmio da NASA

Brasil – O pequeno Miro Tsai, de 5 anos, é o mais novo caçador de asteroides (rochas que circulam pelo espaço) do mundo. Em pouco mais de um mês, o garoto descobriu 15 corpos celestes.

Claudia Latansio, mãe de Miro, conta que aos 2 anos o menino já sabia de cor o nome de todos os planetas do Sistema Solar. “Ele achava muito mais interessante investigar a natureza do que fazer as coisas que as crianças da idade dele geralmente faziam”, disse a mãe.

Miro foi homenageado nas redes sociais da Nasa – a agência espacial norte-americana –, além de ter recebido um reconhecimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, responsável pelo programa Caça Asteroide, do qual a criança faz parte.

Os asteroides são pedregulhos espaciais que orbitam o Sol. Alguns são pequenos, de até poucos metros de diâmetro, e são praticamente irrelevantes, mas também existem aqueles com mais de 10 quilômetros de uma ponta à outra, como o que acabou com os dinossauros. Por isso, existe uma Colaboração Internacional de Busca Astronômica (IASC).

No Brasil, há o projeto Caça Asteroides, que Miro faz parte. Segundo a advogada Carla, mãe do astrônomo mirim, ele sempre foi apaixonado por natureza, espaço, ciências e matemática. “Ele achava muito mais interessante investigar a natureza do que fazer as coisas que as crianças da idade dele geralmente faziam e ainda com 2 anos de idade, ele já sabia o nome de todos os planetas do Sistema Solar”, disse.

Miro conta sobre seu passatempo em frente ao computador conferindo imagens em busca dos pedregulhos espaciais.  “Eu uso o programa [de computador] Astrometrica para analisar as imagens, que vêm do telescópio [Pan-Starrs] do Havaí. Tem que treinar, e ter uma boa visão, para conseguir achar o asteroide, e ter paciência”, explica o caçador espacial.

Os olhos atentos e curiosos já descobriram 15 asteroides. Os relatórios são revisados e validados pelo IASC e, em seguida, submetidos ao Minor Planet Center (MPC) em Harvard. Segundo a mãe de Miro, as expectativas são que, por meio da divulgação científica, o objetivo seja aprimorar a formação das novas gerações, mas destaca que isso não poderá tirar o tempo de estudos “normais” do filho.

 

Com informações via O Hoje


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