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Brasil reduz em 53% mortes por agressão de crianças e adolescentes

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Brasil reduz em 53% mortes por agressão de crianças e adolescentes

Brasil – O país reduziu em 53% o número de mortes por agressão de crianças e adolescentes em comparação com a média registrada entre os anos de 2012 e 2018.

Foram registrados 5.579 casos de óbitos em 2021, segundo dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade CID-10, do Ministério da Saúde; a média entre 2012 e 2018 atingiu 10.658 casos por ano.

Parcerias entre a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e órgãos como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Polícia Rodoviária Federal, contribuíram efetivamente para alcançar esses resultados.

“Quando unimos a prevenção, por intermédio de nossas políticas públicas e incentivo às denúncias, ao braço da repressão, com essas forças-tarefas, potencializamos nossos resultados em benefício da sociedade brasileira”, reflete a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto.

Em uma das iniciativas, a ação conjunta entre órgãos federais e estaduais foi determinante para salvar centenas de crianças e adolescentes.

“A Operação Parador 27, realizada entre os dias 2 e 18 de maio de 2022, mobilizou a PRF, as secretarias de Segurança Estaduais, as Polícias Civis e Militares dos 26 Estados e do Distrito Federal. Em 16 dias, foram resgatadas 183 crianças e adolescentes que estavam em locais de exploração sexual. Após o resgate, elas foram encaminhadas aos conselhos tutelares”, explica a secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fernanda Monteiro.

No total, a Operação teve 811 denúncias apuradas, 96 mil pessoas abordadas e quase dez mil locais fiscalizados. Destaque também para 637 mil pessoas presas e 91 apreendidas.

A redução da incidência de morte e os números alcançados pela Parador 27 é fruto do esforço conjunto de uma série de políticas públicas desenvolvidas no âmbito de vários Ministérios. No MMFDH, Fernanda pontua que estruturar e colocar políticas públicas em prática é a melhor forma de combater a violência e os óbitos. “Estudamos e pensamos diariamente em políticas que efetivamente protejam crianças e adolescentes por todo o Brasil. Ver as ações serem colocadas em prática e alcançarem os objetivos esperados é satisfatório. Sabemos e reconhecemos a importância do esforço em conjunto”, elogia.

Queda em casos de gravidez precoce

O Painel de Monitoramento da Mortalidade CID-10 do Ministério da Saúde também registrou a redução de 19% de casos de gravidez precoce de crianças e adolescentes (entre 0 a 14 anos) em comparação com a média registrada entre os anos de 2012 a 2018.

Em 2021, 17.415 casos de gravidez precoce foram registrados, segundo dados do Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos, também do Ministério da Saúde. A média entre 2012 e 2018 atingiu 25.518 casos por ano.

Com informações via  Diário Poder


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