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Brasil confirma transmissão comunitária da varíola dos macacos; saiba mais

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Brasil – O Brasil registrou na última semana os primeiros casos de transmissão comunitária de varíola dos macacos. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. Ao menos 16 casos da doença já foram registrados no país: 11 em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e três no Rio de Janeiro.

Dos cinco casos de transmissão comunitária no país, três foram registrados em São Paulo e dois no Rio de Janeiro. Diferentemente dos 11 diagnósticos anteriores, estes pacientes não tinham histórico de viagem ao exterior, nem entraram em contato com pessoas que viajaram a países com casos confirmados do vírus.

Nos três casos em São Paulo, os pacientes são homens, com idades entre 24 e 37 anos. “Os casos ainda estão em investigação para a busca de vínculos de transmissão. Os pacientes estão isolados, com quadro clínico estável, sem complicações e sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município”, disse o Ministério da Saúde.

Já os dois homens infectados localmente no Rio de Janeiro têm 25 e 30 anos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, ambos apresentam boa evolução clínica, seguem em isolamento domiciliar e em monitoramento diário, assim como os seus contatos próximos, que não apresentaram sintomas.

Na primeira semana de junho, São Paulo confirmou o primeiro caso brasileiro de varíola dos macacos. O paciente, de 41 anos, tinha viajado à Europa dias antes do resultado positivo.

Apesar do que sugere o nome, a varíola dos macacos não é transmitida por primatas. A nomenclatura para a doença foi dada porque o vírus foi identificado pela primeira vez em macacos que eram mantidos em cativeiro.

A transmissão acontece pela troca de fluidos corporais entre um paciente contaminado e uma pessoa sadia – por meio de saliva, sangue ou sêmen, por exemplo.

Há também a transmissão pelo contato com a carne infectada de animais silvestres, como gorilas e alguns tipos de crocodilos.

Os sintomas são dores no corpo, febre, fadiga e erupções na pele similares às da catapora. A doença é considerada leve na maior parte dos casos e tende a ser mais grave apenas em crianças ou pessoas imunocomprometidas.

 


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