Bebê que foi declarada sem vida se mexe no caixão, mas milagre termina em tragédia; veja relato do pai
Brasil – Uma cerimônia de despedida tomou um rumo inesperado no último sábado (19), em Correia Pinto, Santa Catarina. Familiares velavam a bebê de 8 meses, que havia sido declarada morta horas antes, quando notaram algo perturbador: a menina aparentemente se mexeu. Em estado de choque, a família interrompeu o velório e acionou o Corpo de Bombeiros, acreditando que a criança ainda pudesse estar viva.
Veja vídeo com o relato do pai da criança:
Segundo relatos dos presentes, a temperatura corporal da bebê ainda estava normal, e alguns chegaram a afirmar que haviam percebido leves batimentos cardíacos. A funerária responsável pela cerimônia relatou que a menina mexeu a mão durante o velório, intensificando a tensão no local. Rapidamente, os bombeiros chegaram e confirmaram que, embora os batimentos fossem fracos, a bebê ainda apresentava sinais de vida.
Entretanto, o desfecho dessa história foi trágico. Um laudo cadavérico solicitado pelo Ministério Público (MP) confirmou que a criança já estava sem vida no momento do velório. Embora o documento não tenha sido divulgado por envolver um menor de idade, o MP apontou que a morte ocorreu por volta das 3h da manhã de sábado, conforme indicado no atestado de óbito emitido pelo hospital.
Confusão no velório
O caso ganhou contornos dramáticos quando, após a movimentação no velório, a bebê foi novamente encaminhada ao hospital. Os bombeiros, utilizando um oxímetro, afirmaram ter identificado saturação de oxigênio e batimentos cardíacos. No entanto, exames mais detalhados no hospital, incluindo um eletrocardiograma, não detectaram sinais de atividade elétrica no coração da menina.
Segundo o MP, a equipe médica indicou que os aparentes sinais vitais poderiam ter sido causados por fatores naturais como espasmos musculares, algo que pode ocorrer mesmo após a morte. Além disso, a ausência de rigidez nas pernas da criança confundiu ainda mais a situação, reforçando as esperanças da família de que a bebê estivesse viva.
Investigação e possíveis falhas no atendimento
O Ministério Público de Santa Catarina agora aguarda a conclusão de um segundo laudo, o anatomopatológico, que deve esclarecer a causa da morte e se houve negligência no atendimento médico inicial. A previsão é que o resultado seja divulgado em 30 dias. A bebê havia sido atendida na Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli após passar mal com sintomas de virose e desidratação. No hospital, os médicos diagnosticaram infecção intestinal bacteriana e asfixia por vômito como causas da morte.
A família, ainda em choque, espera por respostas. O caso traz à tona questões sobre a eficiência no atendimento médico e os protocolos seguidos para a confirmação do óbito, além de provocar um intenso debate entre os moradores da pequena cidade.
O caso chocou a internet
Um vídeo do momento em que a família interrompe o velório da bebê circulou pelas redes sociais, causando comoção e perplexidade entre internautas. Muitos comentaram a angústia da família diante da possibilidade de que a criança pudesse estar viva, enquanto outros manifestaram incredulidade em relação à atuação dos profissionais envolvidos no caso.
A história, apesar de trágica, levanta importantes questionamentos sobre a maneira como se lida com situações tão delicadas e sobre como procedimentos médicos precisam ser rigorosamente seguidos para evitar episódios tão dolorosos.
Créditos: Jornal Razão