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A obesidade faz o diabetes tipo 2 também virar uma doença da adolescência

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Saúde – A incidência de crianças e adolescentes acima do peso ou obesos vem crescendo rapidamente. Na última década, um terço das crianças norte-americanas foram diagnosticadas com sobrepeso e 17%, como obesas. Na América Latina, uma em cada cinco está acima do peso ou é obesa. No Brasil, observa-se uma disseminação da obesidade em todas as faixas etárias – mas com um especial e nada positivo destaque para os menores de 18 anos.

Diversas doenças crônicas são associadas à obesidade, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, trombose, enfermidades autoimunes, alterações de crescimento e desenvolvimento e até mesmo o câncer.

Aqui também se destaca o diabetes tipo 2. Ele é um dos problemas crônicos mais fortemente ligados à obesidade. Antigamente conhecido como “diabetes do adulto”, os casos na infância começaram a surgir com maior frequência graças à epidemia de obesidade. E pior: a incidência já no começo da vida têm aumentado em larga escala nos últimos anos.

Por quê? O excesso de peso leva a um estado de resistência à ação da insulina – hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pela entrada de glicose para dentro das células. Se a obesidade persiste, essa alteração metabólica provoca a falência das células do pâncreas e a consequente diminuição na produção de insulina. Resultado: um aumento duradouro da glicose no sangue – está aí o diabetes tipo 2.

As principais causas relacionadas ao crescente número de crianças e adolescentes obesos e com diabetes envolvem mudanças típicas do mundo moderno, como falta de atividade física, aumento da disponibilidade de alimentos com altos índices calóricos e em porções maiores, redução das horas de sono e o estresse. A predisposição genética tem um papel no surgimento do diabetes nas primeiras décadas de vida, mas não é o único fator, como alguns acreditam.

Fonte: Saúde Abril


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