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Luta olímpica da Rússia tem ‘dezenas’ de casos de doping, segundo dirigente

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A federação de luta olímpica da Rússia comunicou, nesta terça-feira, que seus atletas podem engrossar ainda mais as estatísticas alarmantes de doping na Rússia. Segundo Mikhail Mamiashvili, presidente da federação, “dezenas” de casos de doping foram descobertos nesta semana, o que ameaçaria a própria participação russa na modalidade nos Jogos de 2016, no Rio.

— Há dezenas de casos positivos na equipe. Todo mundo está em uma condição ruim psicologicamente. Pode acontecer que simplesmente nenhum de nós consiga ir aos Jogos — avaliou Mamiashvili.

A Rússia já tinha 13 lutadores classificados para as Olimpíadas de 2016, divididos entre os estilos livre e greco-romano, em diversos pesos. A revelação de Mamiashvili, no entanto, levanta a possibilidade de que o país deixe de competir em mais um esporte. A federação russa de atletismo segue suspensa de competições internacionais desde novembro de 2015, após ser revelado um esquema sistemático de doping envolvendo treinadores e dirigentes.

Nesta terça-feira, o ministro de Esportes russo Vitaly Mutko anunciou que renunciará ao cargo caso seja considerado responsável pelo escândalo de doping no país. Mutko é o principal porta-voz da Rússia na tentativa de mostrar à Agência Mundial Anti-Doping (Wada) que o país adequou sua política de controle de substâncias proibidas às exigências internacionais.

A realidade, no entanto, vem insistindo em derrubar os argumentos de Mutko. Desde o início deste ano, pelo menos 16 atletas da Rússia, de diferentes modalidades, testaram positivo para Meldonium, substância que entrou em janeiro na lista proibida da Wada. Nesta semana, mais quatro casos positivos para Meldonium foram identificados no atletismo russo.


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