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Gerente demitido de cafeteria após reclamação do padre Fábio de Melo desabafa: ‘Ele destruiu a minha vida’; veja vídeo

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Gerente demitido de cafeteria após reclamação de padre Fábio de Melo desabafa: ‘Ele destruiu a minha vida’; veja vídeo

Manaus – Uma discussão envolvendo um pote de doce de leite, etiquetas de preço e uma postagem nas redes sociais do padre Fábio de Melo acabou custando o emprego de Jair José Aguiar da Rosa, ex-gerente da cafeteria Havanna em Joinville (SC). Após a repercussão do vídeo publicado pelo religioso, no último sábado (10), denunciando o que chamou de mau atendimento, Jair foi demitido e agora afirma ter sido injustamente responsabilizado pela situação. “Ele destruiu a minha vida”, declarou.

Segundo Jair, o episódio foi um grande mal-entendido. Ele afirma que em nenhum momento teve contato direto com o padre dentro da loja e que o questionamento sobre o preço partiu de um homem que acompanhava Fábio de Melo, não do próprio religioso. “Não é o padre que foi até o balcão pagar. Foi o rapaz de regata vermelha. Ele que questionou o valor das latas de doce de leite, não o padre”, explicou.

O ex-gerente detalha que havia dois tipos do produto na prateleira — com e sem açúcar — e que uma das placas de preço estava fora do lugar, o que pode ter gerado a confusão. Jair alega que tentou esclarecer a situação, mas a queixa feita publicamente por Fábio de Melo o colocou no centro da polêmica. “Até sábado eu era um simples trabalhador. Agora sou a notícia de um país inteiro”, disse, visivelmente abalado.

Em sua defesa, o padre usou novamente as redes sociais nesta quarta-feira (14) para reafirmar que houve, sim, erro de etiqueta e que sua intenção não foi prejudicar ninguém. “Ele afirma que eu inventei a situação, mas não tenho motivo algum para mentir”, disse. Fábio também contou que ficou surpreso ao ver um preço diferente no caixa e que a postura do gerente, segundo ele, foi ríspida e constrangedora. “O gerente chegou dizendo em voz alta: ‘O preço é esse. Quem quiser levar, que leve. Não posso mudar no sistema’.”

O religioso afirmou ainda que não pediu pela demissão e que, caso não houvesse histórico de reclamações, o gerente mereceria uma segunda chance. Mas Jair nega qualquer má conduta prévia. “A Havanna Joinville e a Havanna Brasil jogaram toda a culpa em cima de mim para proteger o nome da marca”, acusou.

A cafeteria Havanna, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A demissão de Jair foi confirmada por ele próprio, que agora busca apoio jurídico e emocional para lidar com o que chama de uma injustiça que afetou sua reputação e estabilidade profissional.

O caso gerou intenso debate nas redes sociais. Parte do público apoiou o padre, citando o direito do consumidor de pagar o preço anunciado. Outros, porém, criticaram a forma como o episódio foi exposto publicamente, resultando na demissão de um trabalhador. “Era algo que poderia ter sido resolvido com diálogo, sem precisar destruir uma vida por causa de um doce”, comentou um internauta.





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