Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Acusada de cegar cliente com produto, Virginia encara primeira decisão de processo na Justiça

Compartilhe

Brasil – O processo movido por Virgínia Fonseca contra o youtuber Paullo R. teve novos desdobramentos na Justiça. A influenciadora acusa o criador de conteúdo de espalhar informações falsas ao afirmar que uma mulher teria ficado cega após usar o cosmético We Drop, da marca We Pink, de propriedade de Virgínia, segundo informações da colunista Fábia Oliveira.

A alegação de cegueira surgiu após o marido da consumidora Lidiane Herculano relatar que ela teve as córneas queimadas pelo produto. A partir disso, Paullo teria feito postagens consideradas caluniosas e difamatórias nas redes sociais.

Pois bem. A coluna teve acesso a uma decisão do dia 18 deste mês que deu ao caso seus primeiros contornos. Antes, é importante lembrar que Virginia Fonseca pediu uma tutela para determinar que o usuário excluísse todo e qualquer conteúdo em suas redes acerca da polêmica narrativa envolvendo seu produto e seu nome.

O magistrado designado ao julgamento da ação decidiu adiar a apreciação da liminar pedida pela empresária. Segundo ele, não existem indícios suficientes que evidenciem a probabilidade dos direitos que Virginia diz ter.

Na mesma oportunidade, o juiz determinou a expedição de um ofício ao Google, mantenedor do Youtube, para que forneça os dados cadastrais do responsável pela página Paullo R. A revelação dos mencionados dados inaugurará um capítulo importante na ação judicial movida por Virginia Fonseca, revelando detalhes da identidade de seu mais novo desafeto declarado.

Entenda o caso

Em 22 de junho, o youtuber publicou um vídeo revelando a história de Lidiane Herculano, de Nova Iguaçu, no Rio, que disse ter ficado cega após utilizar um fortalecedor de cílios vendido pela famosa chamado We Drop.

No texto do processo, Virginia Fonseca se defende e diz que a consumidora não ficou cega e tem levado uma vida sem qualquer anormalidade. Ela acusa Paullo, agora réu, de ter abraçado uma narrativa descabida de sua cliente ao produzir vídeos atacando-a em seu canal.

A ex-mulher de Zé Felipe explica, ainda, que Lidiane nunca forneceu laudos médicos que amparem suas graves acusações, assim como teria se recusado a entregar o produto por ela adquirido para perícia.

Assim, Virginia Fonseca acusa Paullo de promover um “linchamento antecipado” e desprovido de provas. Ela pontua, também, que as recusas de Lidiane a impedem de averiguar se os prejuízos em sua visão são verídicos e a relação que guardam com seu produto.

A influenciadora e a We Pink dizem em sua defesa que os vídeos publicados pelo youtuber são “sensacionalistas” e se norteiam unicamente pelo desejo de “engajamento e monetização às suas custas”. Virginia diz na ação que os vídeos de Paullo têm servido de base para outras produções que bebem de sua fonte. Ela cita, nesse contexto, o conteúdo publicado por Karen Bachini, já viralizado, sobre o agora temido We Drop.

Na via judicial, Virginia Fonseca e a We Pink pediram uma liminar para obrigar Paullo a excluir os vídeos publicados no Youtube. Pediram, ainda, que o criador seja proibido de praticar qualquer ato que ofenda a marca ou sua sócia e criadora. As autoras solicitaram também que o Google Brasil seja oficiado para fornecer a qualificação do usuário que coordena o canal do Youtube sobre o qual versa a ação.

Não suficiente, a marca e sua sócia pediam que o criador do canal pague R$ 20 mil por danos morais. Valor que pretendem reverter em prol de uma instituição de caridade.





Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais