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Namoro: continuar ou terminar?

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Terapia de casal é vista de forma geral como um processo psicoterapêutico para “ajeitar” o namoro ou o casamento. Mas há relações em que o “ciclo de vida” já expirou: às vezes por atos extremos que inviabilizaram a convivência, ou por perda da confiança, ou mesmo por mudança da direção dos projetos dos cônjuges e, nesses casos, cabe trabalhar a possibilidade do término além das possibilidades de união.

Vários clientes procuram psicoterapia por não saber como terminar um relacionamento amoroso, pode ser um namoro ou casamento. Alguns não sabem como proceder, embora tenham certeza de que o término será melhor para si. Outros sabem como proceder, mas têm medo da solidão que vão enfrentar depois do término. Outros, ainda, vivem a angústia de não ter certeza da sua escolha, ficar ou dar um fim na relação amorosa, pois no fundo não sabem se darão conta do resultado. Como compreender essa situação e encaminhar uma solução viável?

Primeiramente, qual é a diferença entre o medo e a angústia, tão comuns nessas situações? O medo é uma emoção negativa de algo externo à pessoa e que possa lhe aniquilar, podendo ser real ou imaginário. Mesmo irreal, quando a pessoa imagina e tem medo, este é de algo externo e acredita que possa lhe atingir. Nesses casos é comum ser o medo da solidão e o quanto isso vai atingir seu ser, sua personalidade, sua imagem diante dos outros; ou do medo de o outro conseguir alguém e do quanto vai sofrer por não saber lidar com sua possessão sobre o outro.

A angústia é o receio de a pessoa não dar conta dos seus projetos. A angústia aparece diante da liberdade, das escolhas. Fica-se angustiado por não saber em qual dos caminhos irá se realizar ou se frustrar. Qual a melhor escolha? E, mesmo escolhendo, surge a dúvida: manter foco para realizar o que escolheu ou ser covarde e querer voltar atrás?

Antes de dar continuidade a uma escolha em definitivo, é necessário trabalhar o medo e a angústia, pois a superação de ambos vai clarear a escolha. Nenhum dos dois deve ser um impedimento de uma escolha difícil que possibilitará a felicidade ou sofrimento de um ou de ambos.

A continuação desse artigo você encontra no blog www.flaviomeloribeiro.com.br.

Psicólogo Flávio Melo Ribeiro

CRP12/00449

A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
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