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Sindicato dos Trabalhadores em Educação encerra greve e reinicia as atividades escolares na segunda-feira (05)

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Amazonas – A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), professora Ana Cristina, anunciou que a categoria decidiu encerrar a greve em assembleia geral e voltar às suas atividades na próxima segunda-feira, dia 5.

De acordo com Ana Cristina, a categoria abriu mão da exigência de um reajuste salarial de 25% e aceitou a proposta apresentada pelo governo na mesa de negociação, que prevê um aumento de 15,19%.

Ela afirmou que a categoria continuará em estado de greve, mantendo uma agenda de mobilização e permanecendo em alerta, pois podem retornar à greve a qualquer momento, sem a necessidade de convocação em assembleia.

No entanto, é importante ressaltar que a greve foi considerada ilegal, uma vez que foi deflagrada após a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Domingos Chalub, que determinou a suspensão do indicativo de paralisação.

O Governo do Estado tem mantido negociações com a categoria, porém todas as propostas apresentadas anteriormente foram rejeitadas.

No dia 18 de maio, o Estado ofereceu um reajuste imediato de 8%, mais 7% a serem pagos de forma parcelada, além de outras medidas, como o estudo para o pagamento das progressões por titularidade e tempo de serviço.

Uma nova proposta foi apresentada à categoria, incluindo o reajuste de 15,19%, abono das faltas, restituição imediata dos descontos, pagamento das progressões verticais e estudo para pagamento das horizontais, reposição das aulas, acordo para o fim da Ação Pública que considerou a greve ilegal, aumento de 30% do ticket alimentação e revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR).

No entanto, essa nova proposta também foi rejeitada pelos trabalhadores.

Apesar das negociações difíceis, o Governo do Estado anunciou que irá aumentar em 18,42% o valor do auxílio-transporte dos servidores da educação, além de conceder progressões verticais para professores e pedagogos da rede estadual de ensino. Com o reajuste da data-base, o piso salarial dos professores da rede estadual do Amazonas chegará a R$ 5.129,16, tornando-se o 9º maior entre os estados brasileiros e o Distrito Federal.

Com a efetivação do reajuste salarial, o Governo do Amazonas busca garantir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores e valorizar a categoria, principalmente aqueles profissionais que não aderiram à greve, representando cerca de 60% dos educadores.

No entanto, vale ressaltar que a paralisação foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Amazonas.

Com o aumento do piso salarial, os professores em início de carreira receberão uma remuneração de R$ 5.827,16, incluindo os auxílios alimentação e transporte.

Esse valor representa um reajuste de 16,03% em relação ao piso nacional, atualmente estabelecido em R$ 4.420,55.

Os servidores também receberão retroativos no valor de R$ 1.519,76 no mês de junho.


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