Seca extrema: sobe para 60 o número de municípios do Amazonas em Estado de Emergência
Amazonas – A situação no Amazonas é crítica à medida que a seca histórica continua a se agravar, deixando 60 cidades em estado de emergência. Os impactos devastadores da vazante, que afeta aproximadamente 608 mil habitantes do estado, incluem deslizamentos de terra, a morte de animais e a dramática redução do nível dos rios.
De acordo com os dados divulgados no boletim da estiagem pelo Governo do Amazonas, até as 14 horas desta quarta-feira, apenas dois municípios estavam em condições consideradas normais, enquanto os outros 60 declararam estado de emergência. A Defesa Civil do Estado reconheceu oficialmente essa lista, que é resultado dos pedidos dos próprios municípios.
No entanto, o Governo do Amazonas também agiu rapidamente, emitindo um decreto estadual que coloca 55 municípios em estado de emergência por um período de 180 dias. Este movimento estratégico visa oferecer apoio contínuo e recursos essenciais às comunidades afetadas. Entre as medidas emergenciais, o pagamento do Bolsa Família foi adiantado para ajudar a mitigar os impactos da estiagem, principalmente entre a população mais vulnerável.
As cidades incluídas no decreto de emergência são: Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Benjamin Constant, Boca do Acre, Borba, Caapiranga, Carauari, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Eirunepé, Envira, Fonte Boa, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itamarati, Itapiranga, Japurá, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Pauini, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Silves, Tabatinga, Tapauá, Beruri, Manicoré, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Itacoatiara, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã, Urucurituba, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará, Manacapuru, Novo Airão e Canutama.
A situação exige uma ação conjunta do governo, instituições de ajuda e comunidades locais para enfrentar os desafios cada vez maiores impostos por essa seca histórica no Amazonas.