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“Não lembro, estava muito bêbada”, diz acusada de racismo no Samba quintal de São Jorge; ouça áudio

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“Não lembro, estava muito bêbada”, diz acusada de racismo no Samba quintal de São Jorge; ouça áudio

Manaus – Na madrugada deste sábado para domingo (16), o microempresário sofreu com o crime de racismo de uma mulher identificada como Leny Santos, no tradicional Quintal de São Jorge, no São Geraldo, zona Centro Sul de Manaus.

Jorge Felipe conta que é a segunda vez que o crime acontece com ele, vindo da mesma pessoa.

“A primeira vez, tá com oito, nove meses, ela disse a mesma coisa pra mim na frente de todo mundo do pagode. Eu tava com uma moça que namorava, ou já tinha ficado com ela e disse: ‘Tu vai embora com esse macaco?’, nesse final de semana aconteceu o mesmo, chegou na moça com quem eu estava e falou pra ela: ‘Tu vai embora com esse gorila?’, eu fique sem reação, não chamei polícia na hora”, disse.

Jorge conta que já fez Boletim de Ocorrência na delegacia interativa e aguarda o retorno na Delegacia, que está marcado para dia 09/11.

Do outro lado, Leny Costa falou em entrevista ao CM7 Brasil que não lembra do que aconteceu naquela noite, pois estava muito bêbada.

“Tomei muitas caipirinhas e nem sei como vim parar em casa, cheguei e estava tudo aberto, a porta, casa. Mas nunca falaria isso pra ele, somos da mesma cor. Mesmo se tivesse falado, lá eu procurei ele, tentei pedir desculpas, mas não lembro se falei isso não, estava muito bêbada”, falou.

Em publicação no Facebook, Patrício Pretinho, dono do pagode Quintal de São Jorge, diz que Jorge sofreu o crime de racismo no samba, e, que a acusada estava banida do Quintal e também qualquer evento realizado pelo mesmo.

Confira uma parte do áudio da acusada:

O crime de injúria racial está inserido no capítulo dos crimes contra a honra, previsto no parágrafo 3º do artigo 140 do Código Penal, para sua caracterização é necessário que haja ofensa à dignidade de alguém, com base em elementos referentes à sua raça, cor, etnia, religião, idade ou deficiência. Nesta hipótese, a pena pode ir de 1 a 3 anos de reclusão.


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