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“Se eu pudesse, eu trocaria de lugar com ela”, diz mãe de jovem que foi ex3cutada por engano no Valparaíso; veja vídeo

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“Se eu pudesse, eu trocaria de lugar com ela”, diz mãe de jovem que foi ex3cutada por engano no Valparaíso; veja vídeo

Manaus (AM) – A dor que atravessa o peito de dona Elane Barros, de 57 anos, não tem nome. Na madrugada desta segunda-feira (12), sua filha, Nayla Valente Rodrigues, de apenas 26 anos, foi executada com 13 tiros em um bar no bairro Valparaíso, zona Leste de Manaus. Segundo testemunhas, o crime teria sido um erro de alvo: os assassinos buscavam outra mulher, mas foi Nayla quem perdeu a vida.

“Com certeza foi por engano. Uma coisa que eu jamais esperava estar passando”, disse dona Elane, em entrevista emocionada. “Eu moro há tantos anos nesse bairro e, de repente, escuto os tiros. É uma dor imensa. Se eu pudesse ficar no lugar dela, eu ficaria.”

Veja vídeo:

Nayla estava alegre, aproveitando o Dia das Mães com amigas, quando decidiu seguir com elas até um bar próximo. Minutos depois, foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta que dispararam contra ela ao menos 13 vezes. Nayla chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Marildo de Souza, de 26 anos, que a acompanhava, também foi baleado e segue internado.

A mãe da vítima faz um apelo às autoridades:
“Eu quero que a Justiça seja feita em nome da minha filha. Essas balas poderiam ter atingido até outras crianças. Estamos à mercê de tudo aqui. A polícia só aparece quando alguém morre. E ninguém fala nada, porque todo mundo tem medo.”

Vítima da violência e do abandono
O bairro Valparaíso tem sido palco frequente de violência. Moradores denunciam a falta de policiamento e o crescimento do medo nas ruas. Segundo os relatos, Nayla teria sido confundida com uma mulher chamada Yonara, que possui características físicas semelhantes e seria o verdadeiro alvo dos criminosos.

“Ela tava alegre, tava bebendo aqui, depois foi lá com as amigas que chamaram ela. Eu não sei por que fizeram isso com ela. Tudo que eu peço é justiça. E que tentem mudar esse bairro, porque está cada dia pior”, desabafa dona Elane.

Investigação

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) investiga o caso. Até o momento, ninguém foi preso, e os autores do crime fugiram sem deixar rastros. A principal linha de investigação é a de que Nayla foi morta por engano.

Enquanto isso, uma família inteira mergulha no luto e na revolta. “Só meteram bala e foram embora. E a gente fica aqui, tentando entender o porquê.”


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