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“Perdi tudo que tinha e nunca fiz nada de errado”, diz pastor venezuelano após ditadura comunista; veja vídeo

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Manaus – Na manhã desta quarta-feira (19), o motorista de aplicativo, venezuelano e pastor Luiz, que mora em Manaus, falou sobre sua vida na Venezuela, onde passou a maior parte da sua vida.

“Tenho mais de 40 anos e o que eu trouxe de lá? Nada! Eu perdi tudo e nunca fiz nada de errado, eu não quero isso para vocês. Tem quatro anos que não vejo minha mãe, tenho uma neta que nunca vi, porque está lá e eu não posso vê-la. Não deixem os outros decidirem o futuro de vocês”, disse.

A fala foi dita na reunião da Base Cristã do Amazonas, no Templo Central, no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus, que reuniu empresários e líderes evangélicos. Luiz ainda diz que é para termos medo do que vai acontecer caso Lula (PT) ganhe as eleições.

“Se você duvida da minha palavra, vá para a Colômbia! Um dia o dólar estava em 400 pesos, só do presidente ser eleito, o dólar chegou a 6 mil pesos. Na Argentina com a moeda da Argentina estão fazendo bolsas, devido à desvalorização”, comenta.

Crise no país e Êxodo em massa

Desde 2015, mais de 7 milhões de pessoas já deixaram a Venezuela para fugir da ditadura de esquerda e das crises econômica e social que assolam o país. Os dados são da agência da ONU para refugiados.

Para Luis, o governo do país ‘roubava’ terras e fazendas de empresários.

“O governo tirou tudo, roubou nossas terras, as empresas. Não produzimos nossos alimentos, não prosperamos. A Venezuela produzia 3 milhões de barris de petróleo por dia, hoje estamos em 200 mil barris por dia. Não produzimos nada, o governo não deixa termos estudos, quanto menos estudo, menos se sabe sobre isso”, finaliza.

Desde que a situação se complicou e os venezuelanos passaram a vir em massa para cá, o Brasil tem feito a Operação Acolhida. A iniciativa do governo federal existe desde 2018 e é coordenada pelas Forças Armadas em parceria com agências da ONU.

Os venezuelanos lutam para reencontrar a dignidade que ficou perdida nessas últimas décadas de governos de Chavez e Maduro. Afirmam que estão atrás de um emprego que lhes possibilite, além do sustento por aqui, mandar alguma ajuda para quem ainda está por lá.

Veja vídeo:

 


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