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‘Maus caminhos’: Médico nega ter envolvimento com facção criminosa

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Manaus – O médico Mouhamad Mustafa, apontado como chefe de uma organização criminosa que desviou recursos do sistema de saúde pública do Amazonas, negou durante audiência na Justiça Federal, nesta sexta-feira (17), ter envolvimento com esquema criminoso.

“Não sou líder, não formei organização e nem liderava organização criminosa. Não sou chefe de organização. Eu sou empresário”, disse do médico.

As fraudes foram apontadas durante a Operação “Maus Caminhos”. O montante desviado, segundo a denúncia, ultrapassa R$ 221 milhões. O dinheiro era utilizado na aquisição de bens de alto padrão, como avião a jato e shows particulares de bandas famosas no país.

Na primeira parte da audiência, o médico foi questionado sobre a ligação dele com o contador Gilmar Fernandes, Antônio de Melo Marques, seu amigo de infância que seria utilizado como laranja, e um coronel da Polícia Militar, todos citados no processo.

Mouhamad Mustafa confirmou amizade com Antônio, mas negou que ele fosse seu laranja. O médico disse que Antônio fazia serviço para família dele e era uma pessoa de confiança. Questionado sobre depósitos de dinheiro feitos ao amigo, o médico confirmou as transferências. O médico também foi questionado sobre porte de arma. Mouhamad declarou que andava armado somente quando tinha porte de arma.

Mustafa confirmou, ainda, que recebia escolta de policiais. Ele disse que contratava PMs que faziam serviços extras. A juíza questionou o motivo de ele não contratar uma empresa especializada para fazer a sua segurança, mas o médico disse que temia ser roubado.

Fonte: Site G1 Amazonas


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