Manaus sufocando: capital amazonense amanhece com a 2ª pior qualidade do ar do mundo; veja vídeos
Manaus – A capital do Amazonas acordou, nesta quarta-feira (11), coberta por uma densa fumaça, proveniente das frequentes queimadas que assolam o Careiro Castanho. O ‘véu tóxico’ que encobre Manaus que prejudica não apenas a visibilidade, mas também a saúde e o bem-estar da população. Para se ter ideia, de acordo com o site IQAir, que monitora a qualidade de ar em todo o mundo, Manaus amanheceu ocupando o segundo lugar no ranking da pior qualidade de ar do mundo.
A média do índice de poluição de Manaus é de 423.2 ug/m3. O índice ultrapassa os níveis de poluição de Istanbul, na Turquia com 403 ug/m3; e do Distrito Sedibeng, na África do Sul com 348 ug/m3.
Hoje, a nuvem tóxica se expandiu de maneira tão avassaladora que, em algumas áreas das zonas norte, oeste e sul da cidade, edifícios e residências se tornam quase invisíveis, mergulhados em meio a um cenário desolador. A visibilidade reduzida e o ar quase que irrespirável tornam a vida cotidiana dos habitantes um verdadeiro pesadelo.
O odor característico de queimado permeia o ar com tal intensidade que até mesmo respirar se torna um desafio. O problema não se limita à simples irritação nasal; ele se traduz em sérias consequências para a saúde pública. Os hospitais locais cada vez recebem mais pacientes que sofrem com problemas respiratórios causados pelo ar poluído.
A situação atual em Manaus deveria servir como um alerta contundente para a urgência de ações eficazes de combate às queimadas na região amazônica. A floresta, que é crucial para o equilíbrio climático do planeta, sofre com a destruição e o desmatamento, que culminam nesse desastre ambiental que agora sufoca a população da cidade.
Porto da Ceasa- Manaus (AM).
Fica evidente que é imperativo que sejam adotadas medidas imediatas e abrangentes para conter a destruição do pulmão verde do mundo, antes que tragédias como essa se tornem rotina em Manaus e em toda a Amazônia.
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Queimadas no interior: