Brasília Amapá |
Manaus

‘Grileiro de terras’: Djalma Castelo Branco se envolve em confusão por posse de terreno em Manaus; veja vídeos

Compartilhe

Manaus – O empresário Djalma Castelo Branco, apontado como o maior ‘grileiro’ de Manaus, mais uma vez se envolveu em uma polêmica sobre apropriação de terras. Desta vez, Djalma teria ameaçado com uma arma várias pessoas que estavam morando em um terreno localizado na comunidade Aliança com Deus, zona Norte da capital.

No vídeo que circula nas redes sociais, Djalma aparece discutindo com várias pessoas após ter alegado que o terreno era de sua propriedade. Na ocasião, ele se exaltou após ter sido chamado de ”corrupto” e acabou sendo vaiado. O empresário se retirou do local com medo de ser linchado, mas logo depois retornou com um homem, que se apresenta como oficial de Justiça, intimidando os moradores.

”Por que o senhor quer tomar uma terra que não é sua? Se é sua prove, traga a Federal aqui pra tirar a gente então. Acostumado a roubar terra pública!”, disse um morador.

O empresário rebate as acusações e volta a ameaçar as pessoas que estão morando no local. ”Quando eu tinha 20 anos de idade, eu era faixa preta de Jiu-jitsu. Vocês vão sair por bem ou por mal”, disse Djalma, enquanto era vaiado.

Djalma é conhecido por ser dono de vários terrenos no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, e já foi condenado pelo Ministério Público Federal (MPF) por sonegação fiscal. O histórico do ‘grileiro de terras” é extenso, pois a informação que circula nos bastidores aponta que o empresário é acostumado a invadir terrenos da União para vender como se fosse de sua propriedade.

Veja os vídeos:

Condenado por Fraudes Fiscais 

A Justiça Federal, em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, condenou o empresário Djalma de Souza Castelo Branco a cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, por sonegação de imposto de renda nos anos de 1998, 1999 e 2003. Além da pena de prisão, a decisão inclui o pagamento de multa no valor de 140 salários-mínimos vigentes à época dos fatos, corrigidos monetariamente.

A sentença foi baseada em um relatório de movimentação financeira que apontou mais de R$ 3 milhões movimentados pelo empresário nos anos citados, através de depósitos bancários não registrados nas declarações de imposto de renda apresentadas à Receita Federal.

A omissão dessas transações gerou um crédito tributário de imposto de renda de aproximadamente R$ 1 milhão, registrado pela Receita Federal em dois processos administrativos.

A ausência de registros na declaração de imposto de renda configura crime contra a ordem tributária, de acordo com o artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/90.

Djalma Castelo Branco alegou ter aderido ao parcelamento da dívida tributária e conseguido a suspensão do processo. Entretanto, após recursos apresentados pelo MPF em diversas instâncias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu o recurso do MPF, restabelecendo a tramitação do processo, que foi sentenciado pela 4ª Vara Federal no Amazonas.

Escândalo com Prostituta

Uma garota de programa de São Paulo denunciou o renomado empresário amazonense Djalma Castelo Branco por cárcere privado e calote. A mulher alega ter sido mantida presa por dez dias na residência do empresário, após ter sido recrutada por um intermediário que prometia entre R$ 25 mil e R$ 30 mil pelos serviços de orgia em Manaus.

Inicialmente, ela teria realizado alguns encontros com outros clientes que ocorreram conforme o combinado, mas a situação se tornou totalmente aterrorizadora quando chegou a vez de Djalma.

O empresário teria deixado de efetuar o pagamento da modelo, a manteve presa por dias e fez várias ameaças, até ela ter conseguido fugir, segundo ela. O cenário piorou ainda mais quando o empresário solicitou que a vítima retornasse para receber o pagamento, oferecendo um adicional de R$ 2 mil. No entanto, ele não teria cumprido tal promessa e começou a ameaçar a mulher, inclusive enviando capangas até o hotel onde ela estava hospedada. Temendo por sua segurança, a vítima abandonou sua residência e está buscando medidas protetivas contra Djalma.

A mulher, além de relatar o cárcere privado, destacou as ameaças recebidas e está solicitando medidas protetivas contra Djalma Castelo Branco.

Agressão contra Mulheres 

Além dos esquemas de ‘grilagem de terras’, Djalma é apontado como agressor de mulheres. Em 2020 ele foi denunciado por um grupo de mulheres por agressões físicas e verbais cometidas no restaurante Goumert Felicori, localizado no bairro Adrianópolis, em Manaus.

As vítimas estavam em um jantar comemorando o dia do arquiteto urbanista, quando foram violentamente atacadas pelo empresário.

Segundo a denúncia, as vítimas teriam presenciado Djalma alcoolizado, se envolvendo em uma briga com outro homem no local. Ao perceberem a situação chegando até a mesa em que estavam, o grupo de amigas pediu para que os homens se afastasse delas. Indignado com o pedido das jovens, Djalma tentou agredir uma das moças.

 


...........

Siga-nos no Google News Portal CM7