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‘Estava em ruínas!’: nova gestão vai ter que gastar pelo menos R$30 milhões com reforma do CBA

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'Estava em ruínas!': nova gestão vai ter que gastar pelo menos R$30 milhões com reforma do CBA

Manaus – O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), localizado em Manaus, inicia uma nova era sob a gestão da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), mas o desafio que a nova administração enfrenta é monumental. O prédio, entregue em condições críticas, exige uma reforma urgente estimada em cerca de R$30 milhões.

A situação precária do CBA vem à tona após anos de alertas ignorados pela administração anterior. Em 2015, o Corpo de Bombeiros apontou a necessidade de 14 intervenções no sistema de combate a incêndio, alerta que não recebeu a devida atenção. Além disso, em maio de 2023, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) notificou a necessidade de adequações na Estação de Tratamento de Esgoto, que também foi ignorada pela gestão anterior.

Um relatório de diagnóstico elaborado pela equipe de transição da FUEA em junho deste ano revelou a extensão das deficiências no CBA. O prédio apresenta rachaduras, infiltrações, assoreamento, falta de mangueiras de combate a incêndio e forro deteriorado, entre outros problemas.

Desafios Internos e Externos

Os problemas no CBA são visíveis tanto interna quanto externamente. Infiltrações e trincas comprometem a segurança dos equipamentos dos 26 laboratórios de pesquisa e a saúde dos pesquisadores devido à umidade excessiva. Equipamentos caros tiveram que ser descartados devido à deterioração causada pelo estado precário do prédio.

A situação é tão grave que o levantamento da equipe de transição destaca a necessidade de intervenções urgentes para evitar agravamentos severos e perda de desempenho das estruturas. O assoreamento e carreamento de materiais se intensificam devido à perda significativa dos elementos de contenção dos taludes.

Mais Desafios Revelados

O relatório também aponta para forros e luminárias deterioradas, centrais de ar-condicionado inoperantes e o assoreamento do talude em áreas externas comprometendo a estrutura. Além disso, o muro de contenção que faz divisa com a sede da Pestalozzi encontra-se em estado de colapso. O CBA não possui um sistema eficaz de proteção e combate a incêndio, pois os hidrantes estão danificados, comprometendo a segurança do local.

Um problema grave é a ausência de um sistema de combate a incêndio em conformidade com a legislação vigente. O relatório aponta que “Nenhuma das edificações conta com sistema de combate a incêndio em conformidade com a legislação vigente, os hidrantes não estão em pleno funcionamento. Existe atualmente apenas a caixa do hidrante, não contendo registro globo, mangueira, ou seja, é apenas um item decorativo, não é capaz de desempenhar a sua função.”

 

Com informações via AM Post

 


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