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Dor e comoção marcam o velório do repórter Nonato Silva, famoso pelo bordão ‘Pelo Amor de Deus’; veja vídeo

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Manaus – Comoção, tristeza e dor. Essas são as palavras que descrevem o velório de um dos maiores nomes do jornalismo amazonense. Nonato Silva, o filho da dona Iracema e dono do bordão “pelo amor de Deus”, está sendo velado e homenageado na Cachoeirinha, Zona Sul, local onde se encontram familiares, amigos e parceiros de trabalho. Nonato Silva morreu nessa terça-feira (09), após um infarto no Hospital João Lúcio.

O Portal CM7 Brasil falou, com exclusividade, com a enteada de Nonato. De acordo com ela, no dia anterior, Nonato teria tido um aborrecimento no trabalho. No dia seguinte, passou mal e foi encaminhado ao hospital às pressas.

Ela disse que os médicos, em uma primeira avaliação, disseram ter a suspeita de ser AVC, e logo depois houve complicações, o que provocou um infarto agudo e choque cardiogênico, o que causou sua morte.

Segundo ela, ele teve dois infartos. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo, e na segunda vez, ele foi para a semi-intensiva e teve a terceira parada cardíaca, que veio a óbito.

Ela disse, ainda, que os exames não indicaram nada de errado no coração de Nonato. O cateterismo seria o exame ideal para entender a condição de saúde de Nonato, no entanto, ele não pôde fazer por não haver condições de ser removido, por sua condição de saúde.

O enterro será no cemitério Nossa Senhora Aparecida, às 15 horas desta quarta-feira (10).

Legado

Nonato Silva deixa um legado importante no meio da comunicação no Amazonas. Com sua voz marcante e seu jeito irreverente de apresentar as notícias, ele conquistou o coração dos telespectadores e se tornou uma referência no meio da reportagem, principalmente com o bordão ‘pelo amor de Deus’, uma marca em suas matérias.

Dentre suas atuações como repórter, trabalhou no extinto programa Canal Livre, apresentado pelos ‘irmãos coragem’, na época Carlos e Wallace Souza, este último em memória. Atualmente, estava no Portal do Zacarias. Segundo fontes, ele teria aberto um portal com o nome ‘Pelo Amor de Deus’, um dia antes de sua morte.

Além do bordão ‘pelo amor de Deus’ com sua entonação inconfundível, ele usava também o bordão ‘O crime não compensa’, geralmente nos finais de suas reportagens.

Sua partida deixa saudades aos profissionais da comunicação que se espelhavam em seu trabalho e em sua trajetória de vida.

 


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