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Cileide Moussallem vence liminar e obriga Radar Amazônico a apagar matéria que a comparava ao nazismo

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Manaus – A Justiça do Amazonas deu um basta à tentativa covarde de assassinato de reputação contra a comunicadora e empresária Cileide Moussallem. Em decisão liminar publicada nesta segunda-feira (28), a juíza Mônica Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo, da 10ª Vara Cível de Manaus, determinou a retirada imediata de uma matéria publicada pelo site Radar Amazônico, assinada por Any Margareth Soares Affonso, que comparava Cileide a um propagandista nazista e a acusava de propagar fake news.

A matéria absurda, intitulada “O que une e separa o comunicador nazista da senhora da fake news”, ultrapassou todos os limites da crítica jornalística ao vincular o nome de Cileide à figura de Joseph Goebbels, braço direito de Adolf Hitler. Um ataque de cunho pessoal, malicioso e politicamente orquestrado para destruir a imagem da empresária no meio político e empresarial.

Censura do mal travestida de “liberdade de imprensa”

Ao analisar o caso, a magistrada não deixou dúvidas: houve abuso de direito, tentativa deliberada de humilhar e destruir a reputação da autora. A decisão reforça que a liberdade de expressão, embora garantida pela Constituição, não é um salvo-conduto para caluniar, difamar ou associar pessoas a regimes criminosos como o nazismo.

“Não se coaduna com o regular exercício de um direito a aludida relação/vinculação a uma doutrina tão deletéria quanto o nazismo”, destacou a juíza.

Veja: 

Decisão histórica e multa pesada

Com base no artigo 300 do Código de Processo Civil, a Justiça entendeu que o caso apresenta perigo de dano grave e iminente à imagem de Cileide, e por isso, concedeu liminar para:

• Remoção imediata da matéria do ar no prazo de 24 horas;
• Proibição de novas postagens sobre o mesmo tema até o fim do processo;
• Multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento, podendo chegar a R$ 100 mil.

A decisão representa um marco contra a impunidade digital e mostra que a justiça não tolerará o uso criminoso da internet para destruir reputações sob o disfarce de “opinião”.

Ataque orquestrado?

Nos bastidores, o caso levanta suspeitas sobre uma tentativa articulada para desmoralizar Cileide, que vem ganhando força no cenário político do Amazonas. A publicação, segundo seus advogados, teria sido feita com intenção clara de manchar sua imagem justamente no momento em que ela amplia sua atuação no debate público.

Cileide não se calou — e agora, com a Justiça ao seu lado, manda um recado direto: calúnia e difamação têm preço. E o tempo da impunidade digital acabou.





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