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Laudo confirma que Raiva Humana foi causa da morte de jovem no Amazonas

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Amazonas – O resultado do diagnóstico da morte de um adolescente de 17 anos, que morreu no dia 16 de novembro deste ano, no interior do Amazonas, confirmou que a causa da morte foi por Raiva Humana. A informação foi repassada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório referência para doenças infecciosas em todo o Brasil, para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS), e divulgada neste sábado (25) pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam).

A suspeita de Raiva Humana foi levantada por conta do histórico do paciente para mordida de morcego. De acordo com familiares, o adolescente havia sido atacado pelo animal na comunidade Tapira, no rio Unini, zona rural de Barcelos, onde residia.

A irmã do adolescente, uma criança de 10 anos, está internada na Fundação de Medicina Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) com sintomas semelhantes. A menina também passou por exames, mas ainda não se sabe o resultado.

De acordo com o boletim médico, a paciente de 10 anos segue internada em coma, hemodinamicamente instável e com quadro clínico considerado gravíssimo. Na quarta-feira (22), foi iniciada a aplicação do Protocolo de Milwaukee, indicado pelo Ministério da Saúde (MS), com uso dos medicamentos Biopterina e Amantadina. O tratamento é responsável pelos três únicos casos de cura de raiva humana registrados no mundo.

Outro paciente, de 44 anos, da mesma comunidade, está internado na FMT-AM. No entanto, exames já haviam descartado a suspeita de Raiva Humana. O homem segue internado, em observação e sem apresentar sintomas de encefalite viral.


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