Escândalo: Wilson Lima dá calote de R$ 41 milhões no plano de saúde Hapvida e pode deixar milhares de servidores sem atendimento
Amazonas – O Governo do Estado do Amazonas, liderado por Wilson Lima, está protagonizando mais um escândalo de irresponsabilidade fiscal e descaso com os servidores públicos. A operadora Hapvida notificou oficialmente a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) por inadimplência de R$ 40.926.359,08, colocando em risco direto a saúde de mais de 40 mil professores e servidores da educação, além de seus familiares.
A dívida milionária refere-se a faturas vencidas desde fevereiro de 2022, incluindo sete meses de inadimplência somente em 2025. A Hapvida informa que, caso o pagamento não ocorra em até 5 dias úteis, haverá suspensão imediata dos atendimentos eletivos.
Servidores poderão perder acesso a tratamentos críticos
A possível suspensão ameaça pacientes em tratamento contra o câncer, cirurgias graves e coronárias, tratamento de diabetes, glaucoma, além de cirurgias ortopédicas, coluna cervical, cabeça e pescoço, atendimentos de maternidade e muito mais.
São milhares de vidas que dependem diariamente desses cuidados, e que agora enfrentam o risco real de ficarem desassistidas por conta de mais uma negligência do governo estadual.
Presidente do Sinteam se pronuncia
A Professora Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), foi categórica:
“Isso é um absurdo. Os professores e demais trabalhadores da educação estão sendo penalizados mais uma vez pela irresponsabilidade do governo. Saúde é um direito fundamental e o governo Wilson Lima está colocando em risco a vida de milhares de servidores e seus dependentes. O Sinteam exige a regularização imediata dessa dívida.”
Um calote reincidente
Essa não é a primeira vez que o Governo Wilson Lima abandona os servidores da educação. Em passado recente, só quitou parte da dívida com a Hapvida após pressão da mídia, de deputados estaduais e do próprio sindicato. Agora, repete a irresponsabilidade e deixa a dívida crescer novamente até o ponto em que a empresa é forçada a ameaçar a suspensão dos serviços.
“Isso é um absurdo. O governador está levando o estado do Amazonas para o caos. É inconcebível que trabalhadores essenciais como os da educação fiquem à mercê da política do calote e da negligência. Estamos falando de vidas humanas!” – reforçou a presidente do sindicato.
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